5 erros comuns e como evitá-los

No Brasil, há mais de 13 milhões de desempregados, cometer erros no trabalho não é algo desejado hoje em dia. Ainda mais aqueles facilmente cometidos e que podem ser evitados.

1. Se setorizar demais. Se na revolução industrial ser focado em uma função foi bom, hoje não é. Profissionais que trabalham somente dentro da sua área estão perdendo competitividade. Mesmo que você faça uma função específica, é muito importante ter ideia do processo completo no qual seu trabalho está inserido. Desta forma, você pode sugerir melhorias, se preparar para atualizações, estudar novas técnicas, mostrar que tem competência para outras partes do processo. O mundo hoje exige que você tenha foco, mas que não deixe de olhar o movimento ao redor.

2. Falar, falar, falar. Comunicação sem dúvidas é importante, tanto que é uma das chamadas competências do século XXI. Porém, como diz a sabedoria popular, tudo que é demais transborda e o de menos também não ajuda. Ser conhecido como o falastrão, brincalhão, não é necessariamente a melhor competência para um profissional que quer se destacar. Muito menos, por ser aquele que nunca ouviram a voz, nem leram uma resposta de e-mail. Brincadeiras para os intervalos, comunicação objetiva, com discurso organizado, bullets, esquemas e equilíbrio entre muito e pouco, é o caminho.

3. Perder a noção do tempo. Produtividade não é sinônimo de horas trabalhadas e está diretamente ligada à assertividade, priorização de atividades, disciplina e organização. Ter uma jornada muito diferente dos demais funcionários do setor é um erro comum e que desperta atenção, preocupação. O funcionário almejado é o que realiza suas atividades, cumpre suas entregas no prazo e procura manter a jornada de trabalho sem horas extras. Se o caso é de excesso de trabalho, é importante comprovar com dados, relatórios e números a necessidade de um assistente, uma ferramenta ou um fornecedor.

4. Se distanciar e esquecer da oferta final. Grandes empresas possuem tantos departamentos que é comum profissionais de alguns deles esquecerem a fonte de renda principal da empresa. Reclamam em público de produtos e serviços, falam bem de concorrentes, têm desdém pelo consumidor da oferta final. Não é necessário nem explicar este item. Freud explicaria melhor.

5. Não ouvir. Se ouve cada vez menos, literalmente. Há setores onde em bancadas inteiras os funcionários usam fones. Ok, tirando essa constatação tecnológica, ouvir aqui tem o sentido de aceitar ideias, propostas, sugestões, considerações. A velocidade e a emergência das entregas contribuem ainda mais para essa “epidemia da surdez”. Não há tempo para ouvir a equipe, mas há tempo para refazer 3 vezes o mesmo trabalho. Será que se ele fosse fruto de uma apuração maior teria que ser refeito tantas vezes? Quando a gente ouve, novas conexões são despertadas em todos e aí surgem outras e outras e voilà, temos grandes resultados, ideias e descobertas.

Fonte: SBCoaching (Sociedade Brasileira de Coaching)