Como tomar decisões assertivas em tempos de instabilidade?

Como tomar decisões assertivas em tempos de instabilidade?
Qual é o tamanho da dificuldade de se tomar decisões em um cenário tão adverso? É impossível dimensionar uma resposta concreta, não só pela particularidade de cada situação, mas pelo simples fato de não existir uma equação matemática capaz de garantir resultados 100% satisfatórios. Infelizmente, a disseminação do COVID-19 tornou-se um assunto de urgência global, exigindo a aplicação de medidas e ações pontuais para que o contágio seja controlado. O caminho ainda é longo e desperta em todos nós a missão de contribuir para o bem-estar geral.

No entanto, é possível reduzir a margem de erro e garantir que a melhor escolha seja a selecionada pelo líder ou gestor em questão. A mudança se estende por diversos aspectos, operacionais e organizacionais, desde a comunicação interna à adoção de soluções inovadoras. O campo para encontrar oportunidades no meio da adversidade é extenso e requer um olhar cuidadoso por parte de quem detém o poder de decisão.

Pensando nisso, preparei um artigo voltado para a importância de se tomar decisões assertivas no contexto de crise generalizada, demonstrando ferramentas e métodos simplificadores nesse sentido. Acompanhe!



Comunicação consolidada é determinante

A influência de uma comunicação interna bem-sucedida em relação ao sucesso de um negócio é evidente e não por acaso, tem sido aprimorada nos últimos anos. Os efeitos práticos de uma gestão preocupada com essa vertente refletem na percepção da empresa quanto ao segmento que está inserida, bem como o público-alvo e a abordagem necessária para que o processo de venda ou prestação de serviço seja eficaz. 

Mesmo com a dificuldade de se estabelecer parâmetros fieis sobre os próximos meses, dada a complexidade dos danos causados pelo vírus, é plenamente possível se iniciar um planejamento estratégico a fim de identificar pontos de atenção e facilitar a obtenção de um diagnóstico. Resumidamente, trata-se de olhar para si antes de tomar qualquer decisão. Por mais caótico que o quadro empresarial do Brasil esteja, esse aprimoramento na cultura organizacional é atemporal. Os benefícios serão sentidos a curto, médio e longo prazo.

Dados são referenciais seguros

Por muitos anos, experiência e intuição foram pilares solitários entre as armas do profissional para tomar uma determinada decisão. Não se pode simplesmente renegar a importância desses componentes, pelo contrário, são aditivos de valor e que fazem a diferença no cotidiano de um gestor. No entanto, essas características não podem fundamentar uma escolha. Se em um cenário de normalidade, as variáveis já são numerosas, quando utilizamos de exemplo um mercado sufocado pela pandemia que vivemos, a cautela é elevada a níveis estrondosos. Com razão.

Sistemas de gestão empresarial, Business Intelligence, KPIs, são soluções que transformam o operacional e a produtividade das empresas. Com a validação de dados relevantes e específicos, análises preditivas serão providenciadas, sustentando um terreno seguro para a tomada de decisão.   

E o relacionamento com o cliente?

Outra parte fundamental e diretamente afetada pelo tema é a figura do cliente. Com a alta utilização do home office, a fim de se adaptar à implementação da quarentena temporária, o distanciamento tornou-se um desafio a ser contornado. Novamente, a tecnologia entra como um agente simplificador, atribuindo uma proximidade valiosa no contexto de COVID-19. Por um lado, plataformas interativas constroem pontes para que o relacionamento com o cliente se mantenha fortalecido e a experiência preservada. 

Compreendendo a persona do público-alvo e seu comportamento diante a situação atual, com o suporte de dados consolidados e uma comunicação interna em sintonia com as demandas de uma população conscientizada, o espaço para a formulação de um planejamento estratégico será mais amplo e fiel às reais necessidades de sua empresa.

Sua empresa tem tomado as melhores decisões nesse momento do país? Faça essa importante reflexão e participe do debate!

Conteúdo Original Jornal Contábil