Treinamentos profissionais

Investir na capacitação profissional é uma das principais formas de engajar os colaboradores da empresa e também desenvolver incríveis talentos para o negócio. A partir disso, eles se sentirão mais incentivados e inspirados a aplicar seus conhecimentos em suas atividades, tornando o espaço de trabalho mais produtivo.

De acordo com a pesquisa “O Panorama do Treinamento no Brasil”, desenvolvida pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), divulgada em 2018, as empresas brasileiras investem cerca de 0,63% de seu faturamento bruto anual em ações de qualificação profissional.

No entanto, para que esses investimentos sejam produtivos, é necessário planejamento. Alexandre Slivnik, especialista em gestão de pessoas, com especialização em Harvard – Graduate Schoool of Education, diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, indica aos gestores inicialmente realizar um levantamento das necessidades da empresa. “É preciso analisar o que deve ser melhorado, a importância da capacitação e quem deve participar. Com isso, é possível identificar as medidas a serem tomadas e como elas devem ser estruturadas”, aponta.

O ideal é que esses treinamentos sejam realizados frequentemente, a fim de que haja uma constante evolução, tanto para o profissional, quanto para a equipe. Afinal, as metas existem e devem ser compartilhadas e alcançadas em coletivo.

Por conta disso, é necessário também o acompanhamento dos líderes das equipes, tornando todo o processo mais seguro e confiante para quem estiver participando. Ainda segundo a pesquisa, que entrevistou 738 empresas, em médias as empresas disponibilizaram 21 horas de Treinamento e Desenvolvimento por colaborador, o que pode ser considerado um bom número, porém, para que seja efetivo, é preciso entender O QUE precisa ser treinado.

É bom ter em mente que essas ações devem ser pensadas e planejadas a partir do Retorno Sobre Investimento (ROI), ou seja, visando o resultado final que essa ação pode gerar.

Ao analisar os números, será possível identificar se o treinamento obteve resultado e se existem colaboradores que precisam participar mais alguma vez dessa ou outra formação. “Veja um grupo que tenha recebido o treinamento e outro que não tenha participado de nenhum e faça a comparação entre eles. Basta realizar um levantamento dos resultados para ver se o treinamento foi efetivamente captado. Esse é o processo mais fácil para se apurar o ROI”, ressalta Slivnik.

Mas é preciso incorporar os números e tornar os novos métodos efetivos, ou seja, é necessário implantar uma nova cultura na empresa a fim de que os treinamentos e afins sejam levados a sério. Em cada etapa, é preciso fazer associações aos objetivos da organização, para que haja um alinhamento estratégico. “Todas essas tomadas de decisões servem para que os gestores possam compreender como desenvolver melhor a relação e as ações de seus times. Com isso, são feitas reciclagens sobre os hábitos da empresa”, finaliza o especialista.

Alexandre Slivnik é autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias. É sócio-diretor do IBEX – Institute for Business Excellence, instituição sediada em Orlando / FL (EUA), sócio-diretor do Instituto de Desenvolvimento Profissional (IDEPRO), diretor-executivo da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). Atualmente, faz especialização em experiência de clientes por HARVARD.